quinta-feira, 20 de setembro de 2012

MURAL INTERATIVO - MITOS PORTUGUESES, AFRICANOS E INDÍGENAS


Objetivos Pedagógicos: Integrar-se um pouco das outras culturas que integram a nossa; Reconhecer o que são mitos, mitologia, suas origens e curiosidades.



O que são mitos?
Os mitos são histórias sobre um passado bem distante que, ao mesmo tempo, dão sentido à vida no presente, pois explicam como o mundo, os seres e as coisas vieram a ser como são.
Os mitos se relacionam com a vida social, os rituais, a história e o modo de viver e pensar de cada sociedade e, por isso, expressam maneiras diferentes de ver a vida, a morte, o mundo, os seres, o tempo, o espaço...

foi na Grécia Antiga que surgiu a palavra mito. Em grego, mito se escreve assim: mythos.

E o que é mitologia?
A mitologia é o estudo dos mitos e de seus significados
São geralmente pessoas mais velhas, que possuem um grande conhecimento das tradições culturais de seu povo. Suas histórias são apreciadas por toda a comunidade.
 
Mitologia Indigena
Amanda:
Amanda significa chuva em tupi. Obviamente, habita nas tempestades, e sua forma humana é uma de uma Índia imponente e caprichosa. É representada por desenhos simples de chuvas. Suas áreas de atuação estão totalmente ligadas ao clima.

Araci:
Deusa do amor, da noite, das artes e do prazer, mãe de Rudá, espírito ligado a paixão. É representada como a lua, ou como uma índia lindíssima de cabelos brilhosos e olhos prateados. Suas áreas de atuação são sombras, cura, amor, musica e paixão.

Guaraná:
Linda índia que se apaixonou por Rudá, o espírito do amor carnal e da paixão. Por não poder viver seu amor, ela chorou copiosamente, gerando a planta que gera o fruto que leva seu nome. Onde há um fruto de guaraná, este espírito (e sua manifestação) poderá ver e ouvir o que acontece. Ela atua nas áreas da adivinhação e plantas.

Pombero:
Espírito das travessuras. Apresenta-se como um pequeno índio de pele verde. Suas áreas de atuação são engano, ilusão e confusão.

Tau:
Deus das sombras, do mal, das doenças e da morte. É o pai de sete monstros legendários, cuja mãe é Kerana, uma linda índia capturada por este maldito espírito. É personificado como um forte homem de sombra de cabelos longos arrepiados e olhos brancos assustadores. Suas áreas de atuação são: doença, mal, sombras e morte.

 

Mitologia portuguesa

Lenda do Penedo do Ladrão:
Uma mulher ia com cesto na cabeça levar o almoço ao homem, perto das proximidades do trabalho lhe apareceu um ladrão. Ela que mal ganhara para o sustento, ofereceu-lhe a única coisa que lhe ocorreu e parecia aceitável no momento - a cabaça do vinho. O ladrão não se mostrou de cerimônias e, aproveitando a oferta, começou por entornar regaladamente nas goelas sedentas o vinho. A mulher, rápida que nem um Gamo enterrou a faca do pão no pescoço do valente que por certo já teria enfrentado perigos maiores....

Lenda de Caria:
Diz-se que na famosa "Casa da Torre" terá habitado uma família moura. A filha apaixonou-se por um jardineiro, os pais que não aprovavam o namoro resolveram manda-la para um monte longínquo, onde dormia numa toca e de onde só voltava ao fim de semana.
Dizem que a moura longe do seu apaixonado só chorava e quando voltava para perto deste só ria.

Lenda de Beja:
Conta a lenda que quando Beja era uma pequena localidade de cabanas rodeada de um compacto matagal, uma serpente assassina era o maior problema da população. A solução para este dilema passou por assassinar a serpente, feito alcançado deixando um touro envenenado na floresta onde habitava a serpente. É devido a esta lenda que existe um touro representado no brasão de Beja.

 
Lenda do Vinho:
Conta a lenda que um cidadão romano trouxe para a Europa a planta da vinha. Quando a trouxe plantou-a num osso de galo. A viagem continuou e a plantinha cresceu, então passou-a para um osso de leão. Como não parasse de crescer o homem teve de mudá-la e então utilizar um osso de burro.
Diz a lenda que é por isso que quem bebe pouco fica alegre como um galo, quem bebe um pouco mais fica forte como um leão e quem bebe muito fica burro como um burro.

Mitologia Africana


NANÃ:
Nanã era rainha de um povo e tinha poder sobre os mortos. Para roubar esse poder, Oxalá casou com ela, mas não ligava para a mulher. Então, Nanã fez um feitiço para ter um filho. Tudo aconteceu como ela queria, mas, por causa do feitiço, o filho (Omulu ) nasceu todo deformado; horrorizada, Nanã jogou-o no mar para que morresse. Como castigo pela crueldade, quando Nanã engravidou de novo, Orunmilá disse que o filho seria lindo, mas se afastaria dela para correr mundo. E nasceu Oxumaré, que durante 6 meses vive no céu como o arco-íris, e nos outros 6 é uma cobra que se arrasta no chão.

OMOLU/OBALUAÊ:
Houve uma festa e todos os Orixás estavam presentes. Menos Omolu que ficara do lado de fora. Ogum pergunta por que o irmão não vem e Nanã responde que é por vergonha de suas feridas causadas pelas doenças. Ogum resolve ajudá-lo e o leva até a floresta onde tece para ele uma roupa de palha que lhe cobre o corpo todo. O filá! Mas a ajuda não dá muito certo, pois muitos viram o que Ogum fizera e continuava a ter nojo de dançar com o jovem Orixá, menos Iansã, altiva e corajosa, dança com ele e com eles o vento de Iansã que levanta a palha e para espanto de todos, revela um homem lindo, sem defeito algum. Todos os Orixás presentes, ficam estupefatos com aquela beleza, principalmente Oxum,que se enche de inveja, mas agora é tarde, Omolu, não quer mais dançar com ninguém.
Em recompensa pelo gesto de Iansã, Omolu dá a ela o poder de também reinar sobre os mortos. Mas daquele dia em diante, Omolu declarou que somente dançaria sozinho!

Vampiros na África:
O costume vampírico-bruxo, era voltado aos bruxos, que após a sua morte, voltavam para sugar o sangue de suas vítimas adormecidas. Cada tribo africana mantinha codinomes para os seus mitos vampirescos. Na tribo Ashanti, na região oeste do país, o nome dado ao vampiro é Obayifo que era um indivíduo que morava na tribo e mantinha hábitos de viver à noite, sugar o sangue das pessoas da tribo, e era considerado um bruxo. Já na tribo Dahomeanos, o nome dado ao vampiro é Asiman e por fim na tribo Ashanti de Ghana na África ocidental, o vampiro é chamado de Asasabonsam, tinha características de humanoide com pés em formas de garra. Narram os pesquisadores, que Asasabonsam mantinha o costume de viver na floresta, no alto de árvores, e com suas garras capturar suas vítimas.


IBEJI:
Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
 


GRUPOS: 1 E 2

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